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Um ano sem Jobs: 7 decisões essenciais que ele tomou para reerguer a Apple

Reportagem do Macworld publicada no IDGNow

Após saída nos anos 1980, executivo retornou em 1997 e rapidamente fez companhia voltar aos trilhos e virar referência no mercado. Veja as sete decisões essenciais

Quando Steve Jobs retornou oficialmente para a Apple há 15 anos, o fato marcou um momento de renascimento para a então decadente empresa. Em seis meses (em setembro de 1997), ele assumiu o cargo de CEO interino e executou uma estratégia rígida e forte para salvar a Apple do esquecimento.

Um ano após sua morte, anunciada em 6/10 de 2011 pela Apple, é uma boa hora para relembrar sete decisões chave que Jobs tomou durante seus primeiros dias como CEO.

Esse artigo não tem a intenção de ser um estudo exaustivo ou completo: Jobs tomava dezenas de decisões por dia. Não incluímos aqui algumas das suas decisões mais importantes – por exemplo, aquelas relacionadas na busca pelo desenvolvimento de novos produtos inovadores como o iMac, o OS X, e o iPod. Em vez disso, vamos abordar as decisões operacionais que colocaram a empresa de volta nos trilhos, onde continua até hoje.

Tomar controle

A decisão mais importante que Steve Jobs tomou em sua volta nos anos 1990 foi tomar controle da Apple. Não precisava ter sido assim.

Após a compra da NeXT no final de 1996, o então CEO da Apple, Gil Amelio, trouxe Jobs de volta como um consultor especial em janeiro de 1997. Jobs poderia ter ficado feliz em simplesmente fornecer conselhos e ficar fora do caminho. Obviamente que essa não era sua natureza. O executivo rapidamente convenceu a diretoria da Apple a demitir Amelio. Não demorou muito para que Jobs sugerisse a si próprio como um possível substituto. Os diretores concordaram, e Jobs estava de volta ao controle.

Cortar gordura

Antes de Jobs voltar para a Apple, a companhia fabricava dezenas de modelos diferentes de desktops e laptops Macintosh, e servidores em uma variedade que chegava a ser confusa. A empresa também produzia linhas de impressoras, câmeras digitais, e outros itens auxiliares, sendo que poucos deles geravam lucro.

No fim das contas, Jobs passou a faca em mais de 70% dos hardware e software da Apple. Mais notoriamente, ele cancelou o Newton PDA, o que irrita muitas pessoas até hoje.

No campo dos Macs, Jobs fez uma limpeza geral. Ele definiu uma simples grade de quatro quadrados para representar o futuro do Macintosh: dois para desktops e portáteis de consumidores (que seriam ocupados pelo iMac e pelo iBook, respectivamente), e dois para desktops e portáteis profissionais (preenchidos pelo Power Macintosh e pelo PowerBook, respectivamente). Qualquer coisa que não entrasse nessa grade foi cortado.

Os cortes de produtos resultaram na demissão de mais de 3 mil funcionários durante o primeiro ano de Jobs como CEO. Mas esses cortes, apesar de dolorosos no começo, permitiram a Apple se focar na criação de alguns bons produtos em vez de dezenas de aparelhos medíocres.

Limpar a casa

Em 1996,  a maioria dos membros da diretoria da Apple estava focada em descobrir como “fatiar” a Apple e vendê-la pelo lance mais alto. Em sua volta, Jobs sabia que precisava de uma nova diretoria com uma atitude mais positiva e uma lealdade maior a ele como um líder. Em algumas semanas, o executivo conseguiu forçar a saída da maioria dos diretores, incluindo o ex-CEO Mike Markkula – o homem que forneceu o dinheiro essencial para levantar a Apple em 1977.

Em seus lugares, Jobs colocou amigos próximos como o CEO da Oracle, Larry Ellison, e o ex-VP de marketing da Apple, Bill Campbell.

Jobs também reestruturou a Apple como uma companhia, limpando muitos dos departamentos centrados em produtos que disputavam os recursos da empresa. No lugar deles, o executivo instalou departamentos que abrangiam toda a empresa para marketing, vendas, produção, e finanças.

Antes de Jobs tornar-se CEO, ele tinha convencido Gil Amelio a colocar determinados funcionários chave da NeXT em posições de influência na Apple. O mais notável foi Avie Tenavian, a mente por trás do OS X, que tornou-se vice-presidente sênior de engenharia de software da Apple em fevereiro de 1997, e Jon Rubinstein, que tornou-se VP sênior de engenharia de hardware no mesmo mês.

Em pouco tempo, Jobs havia contratado uma variedade de veteranos da NeXT e outros profissionais de alto nível leais ao novo CEO, o que lhe garantia que poucos executivos questionariam suas novas políticas drásticas.

Fim dos vazamentos

Com Gil Amelio no comando, os vazamentos intencionais para a imprensa dos funcionários da Apple ocorriam de forma frequente – tentativas de envergonhar o CEO para mudar suas políticas. Isso acabou com Steve Jobs. Pouco após assumir o cargo de CEO, Jobs instituiu um banimento total das entrevistas de funcionário para a imprensa. Isso, aliado a demissões chave, ajudou a diminuir as discordâncias dentro da companhia.

Ao longo do tempo, a política de proibição de entrevistas de Jobs também teve o efeito de criar o efeito velado de segredo, suspense, e surpresa que acompanha os produtos da Apple (talvez isso tenha diminuído um pouco atualmente). Ao controlar firmemente o fluxo de informações que saem da Apple, Jobs manteve a imprensa na palma da sua mão.

Fazer as pazes

Durante sua primeira passagem pela Apple, Steve Jobs tinha sido amplamente responsável por retratar a batalha pelo mercado de computadores com um conflito direto entre Apple e IBM. Como extensão, isso criou uma disputa entre Apple e Microsoft, que fornecia o sistema operacional da IBM e depois atrás para duplicar o visual e o sentimento do Mac OS gráfico com o Windows.

A hostilidade entre a “coitada” Apple e a líder de mercado Microsoft continuou bem depois de 1985, quando Jobs saiu da Apple. O racha tornou-se parte da cultura da Apple que se manifestava como uma profunda aversão por tudo da Microsoft. Enquanto isso, o mercado do Mac se reduziu a um dígito.

Em 1996, Jobs já havia sido retirado confortavelmente da situação há tempo o bastante para admitir que as guerras dos computadores desktop haviam acabado; e a Microsoft tinha ganhado. Jobs pensava que era contraprodutivo gastar dinheiro e energia lutando uma batalha que não poderia ser vencida contra a Microsoft. Não, a Apple teria de ficar “numa boa” e competir nos seus próprios termos. Enquanto isso, ajudaria ter a gigante de Redmond ao seu lado do que na direção completamente oposta.

Em troca de um negócio de licenciamento cruzado de patentes, a Microsoft prometeu mão-de-obra significativa para desenvolver novas versões do Office e do Internet Explorer para o Macintosh por pelo menos cinco anos. A Microsoft também concordou em comprar 150 milhões de dólares em ações da Apple, o que garantiu um interesso fixo pelo sucesso da Apple. Em troca, a empresa de Cupertino concordou em tornar o Internet Explorer o navegador padrão para o Mac OS pelos próximos cinco anos.

Esse acordo, anunciado por Jobs em 1997 durante a Macworld em Boston (trazendo um Bill Gates “gigante” na tela atrás dele), era parte de um apelo público para os fãs de Mac esquecerem a disputa e seguir em frente. A Apple poderia ser bem-sucedida ao lado da Microsoft, e não apesar dela, disse Jobs.

Jobs e Bill Gates, após o fim da “guerra”, nos anos 2000

Morte aos clones

Em 1994, a Apple começou a licenciar o Mac OS para alguns fabricantes selecionados que pagavam à empresa 80 dólares por computadores para usar o sistema operacional. Com o passar dos anos, ficou evidente que essa não era uma ideia tão boa. Os fabricantes dos “clones” produziam máquinas de custo relativamente baixo que canibalizaram a linha mais de produtos mais rentável da Apple. Além disso, os “clones” não tiveram o efeito esperado de expandir significativamente a marca da plataforma Mac.

Por isso, quando Jobs voltou para a Apple, ele sabia que o programa de licenciamento do Mac OS precisava acabar. Ele recusou licenciar o Mac OS 8 para as fabricantes dos “clones” na época do lançamento do sistema em 1997, acabando assim de forma efetiva com o programa de clones (no entanto, um fabricante chamado UMAX conseguiu licenciar o OS 8 até 1998).

Jobs acreditava fortemente em controlar a experiência total do usuário do hardware ao software, e isso não podia ser alcançado se a saída do hardware não estivesse nas mãos da Apple.

Confiar em Jonathan Ive

Quando Steve Jobs voltou para a Apple em 1996, Jonathan Ive já era chefe da equipe de design da empresa. Na verdade, ele estava pensando em largar o emprego até que uma apresentação de Jobs para toda a empresa o convenceu a ficar.

Inicialmente, Jobs buscou por designers famosos de fora da empresa para um possível novo chefe de design, mas Ive e Jobs rapidamente se deram bem e tornaram-se amigos pessoais. Eles achavam que compartilhavam elementos chave de suas filosofias de design.

Como resultado dessa recém-descoberta amizade, Jobs apostou suas fichas no designer relativamente não-testado em vez de contratar alguém de fora. A dupla (com a ajuda de toda uma equipe de design, obviamente) iria criar alguns dos produtos mais famosos da última década.

Facebook atinge 1 bilhão de usuários ativos mensais

Reportagem de Phil Wahba, da Reuters, publicada no UOL

O Facebook alcançou em setembro a marca de 1 bilhão de usuários ativos mensais, anunciou nesta quinta-feira o presidente-executivo Mark Zuckerberg por meio de uma mensagem aos usuários.

O Brasil está entre os cinco países que possuem mais usuários, juntamente com Índia, Indonésia, México e Estados Unidos. A média de idade dos usuários que acessam o Facebook é de 22 anos.

A quantidade de internautas que navegam no Facebook se reflete nos outros números da rede social. De acordo com as informações divulgadas pela página, os usuários já realizaram mais de 1.13 trilhões de “curtir” desde a criação do site, em fevereiro de 2009, mais de 140 bilhões de amizades e cerca de 219 bilhões de fotos foram compartilhadas na rede social.

Zuckerberg disse que está “comprometido a trabalhar todos os dias para melhorar o Facebook para você e felizmente, juntos um dia, estaremos aptos a conectar o resto do mundo também”.

A rede social, que no fim de junho tinha 955 milhões de usuários ativos mensais, atingiu a nova marca em 14 de setembro.

Ações

O Facebook atinge a maior quantidade de usuários de sua história ao mesmo tempo em que vê suas ações perdendo valor na bolsa de valores americana. No fim de setembro desde ano, os papéis da empresa chegaram a valer cerca de metade do valor que eram negociados em sua oferta pública inicial, em maio.

Steve Jobs planejava iPad há 30 anos, revela gravação

Reportagem do Macworld publicada no IDGNow

Áudio de discurso do cofundador da Apple feito em 1983 traz referência ao tablet lançado em 2010. Ideia sobre App Store também é citada em apresentação

Uma fita cassete original e inédita com um discurso feito por Steve Jobs em 1983 revela que a Apple já estava pensando no iPad e na App Store há quase trinta anos.

O discurso, feito durante a Conferência Internacional de Design em Aspen, nos EUA, já havia sido documentado, mas a sessão de perguntas e respostas havia sido deixada de lado. Agora, o blogueiro de tecnologia Marcel Brown digitalizou o conteúdo para o mundo poder ouvir.

“Estamos lançando muitos computadores aí no mercado que podem ser usados de modo separado, uma pessoa, um computador”, disse Jobs na época. “Mas não vai demorar muito antes de você ter uma comunidade de usuários que querem juntar todos eles. Porque, no final das contas, os computadores serão uma ferramenta para comunicação.”

“A estratégia da Apple é muito simples”, continua o ex-CEO da Apple no evento. “O que queremos fazer é lançar um computador incrivelmente ótimo em um livro que você possa carregar com você e aprender a usar em 20 minutos. É isso que nós queremos fazer e queremos fazer nos próximos 10 anos. E realmente queremos fazê-lo com um link de rádio para que você não precise conectá-lo a nada e esteja em comunicação com todas essas bases de dados e outros computadores.”

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A ambição de Jobs criar um tablet nos anos 1980 demorou 27 anos para se concretizar já que o iPad foi lançado em 2010. Alternativamente, o executivo também poderia estar se referindo a um MacBook, mas, como notado pelo The Next Web, ele falava sobre computadores portáteis.

O cofundador da Apple também falou sobre uma ideia que eventualmente viraria a App Store. “Para onde nós vamos as coisas serão transmitidas eletronicamente pela linha do telefone. Assim quando você comprar um software…vamos enviar tons pelo telefone para transmitir diretamente de um computador para outro, é isso que vamos fazer.”

Outros destaques da gravação incluem a previsão de Jobs de que as pessoas em breve passariam mais tempo interagindo com seus computadores do que com carros, e seu comentário sobre reconhecimento por voz ser algo difícil de dominar.

A gravação pode ser ouvida no blog de Marcel Brown.

Samsung cutuca iPhone 5 em anúncio

Camilo Rocha, no Link

Título: “Não precisa ser nenhum gênio”

Texto: um comparativo de especificações

Assinatura: “A próxima grande coisa já está aqui”

É claro que eles não iam perder essa oportunidade…

Carregue seu celular usando energia solar

Eme Viegas, no Hypeness

Simples e eficiente o Window Cling Solar Charger é um carregador de celular que pode ser usado em qualquer lugar, até no meio do mato ou na beira da praia. Basta colocar o carregador direcionado ao sol e conectar em seu celular.